Bebida nórdica produzida no Brasil há quase 20 anos.

sábado, 17 de novembro de 2012

Conheça um pouco sobre o Hidromel pelo mundo, essa surpreendente bebida originada da fermentação da água com mel!!

Texto Cláudia Terra Hidromel( mead) é a bebida mais antiga da humanidade existe praticamente em todo o mundo em maior ou melhor pupularidade, de forma industrializada e comercizalida ou artesanão e de consumo reservado. Ha milhares de produtores pelo planeta, incluindo naturalemente o Brasil, onde há centenas de pequenos produtores diante de um mercado que parece estar descobrindo essa lendaria bebida de grande popularidade nos países nórdicos, onde ela faz faz parte da culura da rica e incrível mitologia.Hidromel é como o vinho quanto mais se descobre rótulos mais eles nos encanta. Cada um é único e especial, vale tomar todos e selecionar os favoritos.
O hidromel, mead como também é conhecido, foi uma combinação inesperada entre água(do grego-mineirês, Hydhrhus) e mel(que vem do espanhol meloncoton) fermentada com leveduras e mais alguns ingredientes. Uma bebida que ficou muito popular por intermedio dos vikings, que a levam em suas expedições para as novas terras, juntamente com outros representantes tipicos da sua cultura. Assim, a bebida se popularizou pelo mundo, atingindo em cheio as maiores culturas da época, como os Maias, Astecas e outros povos. Então o hidromel, além de vários outros continentes, também chegou à America Central e do Sul e conquistando os antigos povos locais. Atualmnte, aqui na America do Sul os maiores consumidores dessa lendaria ilustre bebida é a Bolívia e a Argentina. Esse "vinho de mel" teve seu auge e seu declinio no ocidente, mas esse ilustre conhecido, desconhecido nunca desapreceu completamente. E, em muitos países ele está voltando e inebriando novamente o espirito de muitos povos. Como no setor vinifero, os muitos produtores de hidromel estão investindo em pesquisas para se elevar a qualidade dessa mistica bebida, que é tão rica em história como vinho. A produção de um hidromel pode ser simples ou sofisticada, mas nunca a simples mistura de água e mel será hidromel, assim como uvas amassas será vinho. O Brasil vem descobrindo a bebida, já há alguns bons produtores por aqui, em especial na região Sul e Sudeste. O país tem muitas carateristicas extremamente vaforáveis à alta produção de hidromel, haja vista sua capacidade e regularidade anual para a produção de matéria prima, o mel! Nossos apiários, diferente dos europeus, por exemplo, pode fornecer colheita de mel praticamente o ano todo. Asim como os vinhos, o sabor do hidromel varia muito, isso de acordo com o tipo de mel de cada região, da tecnica usada por cada produtor. Ao longo da história o nobre hidromel chegou a vários continentes e teve sua fórmula alterada de a cordo com o paladar de cada povo, originado assim, uma tipicidade de cada região, de cada país. Há muitos tipos de hidromel, como seco, suave, semi-seco, licoroso, espumante, classificação semelhante a do mundo vinho com toda sua diversidade de sabor e preços. E, ainda como no setor vinífero, o hidromel também protagoniza eventos de degustação. Alguns países promovem grandes ventos entorno do MEAD. No Brasil, parece que ainda não acontecem muitos eventos exlusivos com a bebida, mas essa tem forte presença nas festas medievais que acontecem pelo país, além de marcar presença em alguns shows de Viking Folk Metal, celta. A história do surgimento do hidromel ou mead, é conhecida de muitas fontes da história antiga em toda a Europa, África e Ásia. Suas origens se perdem na pré-história. É por muitos estudiosos, considerado como o ancestral de todas as bebidas fermentadas. A evidência arqueológica mais antiga encontrada da produção de hidromel data de cerca de 7000 aC. Hidromel na literatura e na mitologia. A primeira descrição sobrevivente do hidromel é nos hinos do Rigveda um dos livros sagrados da religião védica histórica e do Hinduísmo datado por volta de 1700-1100 aC.Durante a Idade de Ouro da Grécia Antiga , hidromel, foi dito ser a bebida preferida Aristóteles, enquanto que Plínio, o Velho (23-79 dC) chamado militites hidromel na sua Naturalis Historia e vinho diferenciado adoçado com mel ou "mel de vinho" de hidromel. Na Rússia mead permaneceu popular como medovukha e sbiten muito tempo depois de seu declínio no Ocidente. alguns autores russos citam o hidromel em suas obras, enrte eles Gogol , Dostoevsky, Tolstoy . O hidromel ou mead aparece com destaque em muitos mitos germânicos e contos populares, como Beowulf , bem como em outras obras populares que atraem sobre esses mitos. Exemplos notáveis incluem livros de Tolkien e Neil Gaiman. Muitas vezes é apresentado em livros usando uma configuração histórica germânica,os escritos sobre os vikings. Mead é mencionado muitas vezes no romance de Neil Gaiman em 2001, American Gods , é referido como a bebida dos deuses. Claude Lévi-Strauss considreava a invenção do hidromel como um marcador da passagem "da natureza à cultura". Mead tem desempenhado um papel importante nas crenças e mitologia de alguns povos. O hidromel é constantemente citado e até protagonista de muitas histórias com os Deuses. É uma bebida mágica que enaltece a sabedoria, dá loquacidade com as palavras e o poder de ver tudo que acontece no mundo, além de ser a bebida usada para celebrar os grandes momentos de felicidades, de conquistas, de celebração. E se você não é um Deus, um bom hidromel ti deixa mais próximo deles. Hidromel numa passagem da mitologia nórdica Como Odin, o grande deus nórdico conseguiu o hidromel Odredir – Hodromel Divino O Grande Deus era versado em poesia, além de ser grande sábio. O dIn , o deus poeta conseguiu roubar o hidromel dos gigantes, o hidromel dos escaldos, que tinha origem divina. Quando os Ases e os Vanes , depois de haverem lutado uns com os outros durantes muito tempo, concluíram a paz, reuniram-se e cuspiram todos, um após outro, no mesmo vaso: das suas salivas misturadas fizeram um homem - Kvasir – que era o mais sábio dos homens. Mas dois anões o mataram secretamente e misturaram o sangue com mel, conservando-o em duas bilhas de barro e na pequena caldeira Odredir; foi foi por isso que o hidromel recebeu este nome. Quem o bebia tornava-se ao mesmo tempo, um poeta e um sábio. Aconteceu, porém, que os mesmos anões mataram o pai do gigante Suttung, e este vingou-se obrigando-os a entregar-lhe a preciosa bebida, que escondeu numa grande sala subterrânea, formada por enormes rochedos, cuja guarda estava confiada a sua filha Gunnlod. Foi então que Odin decidiu alcançar, por meio da astúcia, o hidromel Odredir: Tendo conquistado a simpatia do gigante Baugi, irmão de Suttung, a quem serviu durante algum tempo como criado, conseguiu que o primeiro abrisse um buraco entre os rochedos que escondiam a morada subterrânea daquele. Transformou-se em serpente e passou por esse buraco, penetrando assim, na grande sala. Ali, retomou a sua forma divina e apresentou-se a Suttung e à Gunnlod com um nome falso, dizendo-lhes coisas tão persuasivas que obteve a confiança do pais e o amor da filha. Passou três noites com Gunnlod, que lhe deu a beber, em cada noite, alguns goles de hidromel. Odin esvaziou assim as duas bilhas e a caldeira Odredir. Depois, metaforseando-se em águia, levantou voo e fugiu. Suttung transformou-se igualmente em águia e tentou persegui-lo, mas morreu durante essa perseguição. Ao chegar a Asgard, Odin lançou novamente em vasos o hidromel que bebera. E foi assim que se tornou possuidor daquela bebida mágica, que passou a dar aos poetas que lhe agrada proteger. Mas, enquanto voava, caíram-lhe do bico algumas gotas sobre Terra: é dessas gotas que se alimenta a inspiração dos poetas.

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